Roupagem do coração

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

William Shakespeare

E torcer para quem se apaixonar por mim, tenha consciência de eternidade. Porque não foi fácil domar meu coração! Tive que lhe ensinar o respeito, todas as virtudes de que é capaz, o amor pela vida, pelo seu semelhante e por si mesmo. Passar-lhe a idéia do livre arbítrio e a lei da ação e reação. Até a não se desmanchar por emoções, tive que lhe ensinar. Como se conter nas contrariedades, mas dei-lhe também a liberdade de expressão, se assim achar necessário. Mostrei-lhe todas as cores da vida, suas influências e sentidos, pra que ele saiba se comportar de acordo. Com uma pitada de açucar, outra de sal, um pouco do azedo e outro do amargo, fiz-lhe sentir como são diversas as sensações. Com elas podemos temperar a vida a nosso gosto, a não ser quando ela  já vem temperada. Digo isso, porque uma vida inteira é vivida em frações. Como na matemática. Compartilhamos a vida de modo que não fiquemos confinados a solidão. E pra que a vida? perguntou meu coração?  - Pra viver, eu acho... -respondi.
Cassia- Cacá Brasil

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